Em artigo publicado no Estadão, Caio Villela, presidente do Instituto Pet Brasil, aborda os bons resultados que o setor pet vem conquistando, porém, que acabam mascarando algumas dificuldades do segmento.

No texto, Villela explica que o faturamento anual de 2022, de R$ 60,2 bilhões, é um marco histórico para o Setor Pet, que já vinha alcançando excelentes números desde a pandemia. Mas o cenário esconde as imensas dificuldades que o segmento enfrenta. “Ao mesmo tempo que temos a terceira maior população de pets do mundo (com 155,8 milhões de animais), atrás apenas de Estados Unidos e China, também somos a nação com a maior carga tributária.”

Além disso, o presidente do IPB diz que no segmento dos alimentos, chamado de pet food, que representa mais de 55% do faturamento total do mercado (R$ 33,7 bilhões), a carga tributária chega a 50%. “Para efeitos tributários, ele se enquadra na categoria de “bem supérfluo”, a mesma de bebidas e de cigarros. Os animais de estimação são considerados membros das famílias, logo, a alimentação pet deveria ser taxada como item de primeira necessidade.“

Villela aponta que as classes C, D e E, que representam a maior parte de consumidores, são as que mais sofrem com essas questões de tributos. Também explica que os negócios internacionais têm sido cada vez mais relevantes para o setor e que a imposição das altas alíquotas de impostos já reflete numa desaceleração acima da metade do crescimento do setor.

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